Este post é sobre uma das atrações da festa: o bolo!
Quem é de Pernambuco (ou morou algum tempo por lá) pode achar, como eu mesmo achava, que bolo de noiva é aquele "feito com frutas cristalizadas embebidas em vinho do Porto - uma variação do bolo inglês. Bem embalado e congelado, pode ser conservado por um ano sem perder a maciez. Decorado com glacê finíssimo e elegantérrimo que as doceiras capricham cada vez mais. A prova do bolo é um acontecimento. A tradição manda guardar um pedaço do bolo congelado, para comer exatamente um ano após a cerimônia pra dar sorte."
Fiquei um pouco decepcionado ao descobrir que nas outras regiões, pelo menos em Salvador, o bolo não é assim. Essa, como tantas outras, parece que é uma tradição pernambucana.
De qualquer forma, fosse o "bolo de Recife" ou não, era o bolo do meu casamento que estava indo escolher quando nos dirigimos para o ateliê de Katia Pellegrini, nossa boleira.
Até então eu ainda tinha alguma esperança de convencer Kátia a fazer um bolo de Recife, afinal todo Pernambucano ou é um pouco teimoso, ou é muito!
Minhas esperanças logo foram por água abaixo. Kátia, com muita simpatia e alguns argumentos bastante válidos me convenceu que seria impraticável eu casar em Salvador com um "bolo de Recife": ela não fazia aquele tipo de bolo (cá para nós, isto é bastante compreensível já que não existe demanda para tal em Salvador), nunca havia feito nenhum, buscar um bolo em Recife seria uma loucura, e por aí vai.
A essa altura, eu já estava pensando em radicalizar e pedir um "bolo de rolo" quando eu provei as opções que poderia escolher para os sabores dos recheios e da massa. A decepção se dissipou. Havia vários sabores de dar água na boca e saí de lá satisfeito.
Os sabores escolhidos? Lá no casamento eu te dou pedaço! :-P
Até o próximo post :-)
PS: Numa pesquisa "rápida e rasteira" na web, descobri o seguinte:
"A história do Bolo de Casamento vem desde a época dos romanos. Eles faziam um bolo de trigo que era esfarelado na cabeça da noiva com a intenção de lhe trazer fertilidade"
sexta-feira, 21 de maio de 2010
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Herbet, querido! Escrevi um post sobre esse assunto há uns dias atrás e lógico que lembrei de vc! Rsrsrs...
ResponderExcluirDê uma olhada: http://blog.doceamigas.com.br/
Beijos,
Michele
Hummm.... gostei dessa tradição Romana!!! Vamos fazer guerra de bolo!!! :)
ResponderExcluirBjuuuuuus,
Dani
Legal... Seria ótimo um bolo tipicamente pernambucano em plena capital baiana. Mas como será surpresa... teremos um "bolo mix cultural"? Abraços pra vc e Ju.
ResponderExcluirRapaz... vc arrasou no post!
ResponderExcluirNa época do meu casamento eu pensei em fazer um bolo de noiva com o sabor de bolinho de estudante. Também não toparam! risos
Bjim
Hahahaha... Morri de rir, Herbet!!
ResponderExcluirComo boa Pernambucana tb, eu diria q nunca comi outro bolo de casamento diferente do q vc descreveu... E nem sequer imaginava q era uma coisa totalmente pernambucana.. estou pasma! Os casamentos do mundo inteiro não têm do nosso bolo?? Rsrs... Huummm... estou doida mesmo é pra comer do bolo escolhido por vc´s!! ;) Bjs!! Saudade..
srsrs, adorei saber de mais esta pitoresca característica pernambucana! Somos, baianos e pernambucanos, tão "semelhantementes diferentes", incrível! srsrsrs
ResponderExcluirDe qualquer sorte, fico feliz de não incluirmos mais a tradição romana aos casamentos ou o glamour da noiva estaria ainda condenado! srsrrs
Tenho certeza absoluta que vc e Ju escolheram a opção mais gostosa, portanto, não vejo a hora de experimentar! nham-nham...
Um cheiro, querido Herbet, pra vc e Juju!